Bem, amigos, a transição de um ano para outro foi de arrasar, de tanto trabalho e movimento nesta casa. Gente saindo pelo ladrão. Praticamente quatro gerações reunidas no meu quintal. Muita alegria, papos intermináveis que adentravam pela madrugada, reminiscências, uma certa nostalgia pela vida transcorrida, mesclada com uma esperança renovada nas nossas futuras gerações.
Ainda não sei como minha casa pequenina coube tantas gentes. É verdade que, à noite, não se podia por os pés no chão com segurança, diante dos colchonetes espalhados. Alta rotatividade na casa d'Irene: uns dormiam à noite, mas outros só de dia. Uns se ardiam sob o sol de verão, enquanto outros se engolfavam diuturnamente na internet.
[Falando nisso, por mais boa vontade e intenção que eu tivesse, não pude atualizar o blog e acompanhar os blogs amigos. Faltaram-me tempo, espaço e máquinas (e olha que temos três nesta casa), porque a moçada não deu mole não].
O centro nervoso desse burburinho foi, sem dúvida, a sempre disputada cozinha. Afinal, o frisson que se gera por ocasião das festas natalinas, associados à ansiedade de se comer, nesse período, do bom e do melhor, é que fizeram dos meses de dezembro e janeiro uma verdadeira temporada de comilanças. Poder-se-ia pensar que a piscina era o point favorito da população. Tsc,tsc. A cozinha, felizmente, é que foi o coração, aberto 24 horas de toda a galera.
Tivemos um natal-e-ano novo bem simples, rotineiro, mas delicioso. Fomos práticos e tranquilos, apesar dos lundus dos adolescentes, e de zilhões de idas-e-vindas aos supermercados, para repor as provisões ou para atender aos apelos de quem nem sempre estava satisfeito com o cardápio.
No natal, fizemos um happy hour que antecedeu a troca de presentes, a brincadeira de amigo-da-onça, as fotos. Depois, lá pras tantas, jantamos pernil, tender com farofa (oh, yes), a nossa indefectível batata gratinada (atendendo a inúmeros pedidos), panetone, fechando a noite - que já era quase dia - com musses de manga e chocolate. Tudo regado a vinho, cerveja e champagne.
No ano novo, optamos pelo churrasco, com pão, arroz branco, farofa, salada de batatas, e uma vinagrete divina. Acendi o fogo lá pelas nove horas, de modo que o churras rolava solto quando das badaladas e fogos da meia noite. Estouramos várias champagnes antes que a moçada tomasse o rumo das praias de Cabo Branco e Intermares, de onde só retornariam com a primeira alvorada de 2007.
Sensacional. Simples. Aconchegante, bonito e barato, sob medida. Assim, foi o nosso final de ano, aqui no Bessa, mais especificamente no solar dos Queirogas.
Ai..fiquei com água na boca..sentindo o cheirinho do churrasco no Solar dos Queirogas ;)
Bjos
Posted by: Neuma Jonsson | 07-02-2007 at 11:40
Ah, que bom que voltou!
;**
Posted by: Dadivosa | 08-02-2007 at 15:52