Blogosfera, não desertei. Não encostei as panelas, nem pendurei os canecos, nem passei o cargo de grande chefe do rango feito em casa.
Passei pelo menos umas duas semanas finalizando uns relatórios atrasados e paparicando uma sobrinha linda que caiu no meu pedaço. Como não tenho mais crianças, só restamos eu e Chano, o gato siamês, para distraí-la. Eu tinha de dar conta das duas atribuições; uma, prezerosa, outra, nem tanto.
Depois disso, uma viagem rápida. Aonde?...Hã? A Juazeiro do Norte, do meu Padim Padinho Ciço Romão Batista. Não vim fazer penitência. Ver a mãe, não é penitência, não. Bença, mãe!
Vou ser breve. Escrevo de um cyber café, com o tempo curtíssimo. Quando chego aqui, tenho tanto o que ver: os amigos, as cidades do Cariri que crescem a olhos vistos, as pessoas comuns (são as mais interessantes), a cultura local, as feiras livres, e, enfim, as comidas! O tempo é sempre mínimo para tudo.
O melhor é o clima de família, a comida da mamãe. Lady Laura não é nenhuma cozinheira especializada, mas o seu temperinho constante e delicioso, faz qualquer trivial tornar-se inesquecível. Não são nada leves. De sábado para cá, já provei da sua galinha de capoeira (caipira), o sarapatel, o picadinho de fígado, o arroz de leite, o cuscuz quente, fofinho, e, até, o seu aromático cafezinho das seis da manhã, com o sol entrendo pelas frestas da janela. [A comida dela torna-se mais deliciosa e rara, por não sabermos até quando ela teimará em cozinhar, pois tem piorado cada vez mais da visão]. Bom, os detalhes, só entrarão no blog quando eu retornar, talvez na segunda-feira.
Lá em Jampa, há um tempão que não bato ponto na cozinha.
Há um mês, mais ou menos, que não pego no batente da minha cozinha. Minhas tarefas domésticas não têm passado de fazer café, esquentar comida pronta. Mudança de secretária em casa - que demora um monte, graças-a-deus - sempre provoca uma alteraçãozinha nas vidas dos inquilinos. E treinamento de gente nova, não deve incluir técnicas e receitas complicadas, nada como o tempo e a prática para o verdadeiro aprendizado. Portanto, nada de novo no front, nenhuma experimentaçãozinha. Não saímos do feijão-com-arroz, no bom sentido.
Até mais ver. Até a volta. Na volta, ninguém se perde.
Querida Gorete, aproveite a comidinha da Dona Laura, descanse e volte cheia de historias e fotos. Ja babei nesse cardapio da sua mae... um beijo! :-)
Posted by: Fer Guimaraes Rosa | 01-08-2007 at 19:38
Já estava com saudades da sua escrita... Aproveite bem de tudo isso.
Beijão.
Posted by: Elvira | 01-08-2007 at 19:49
Ave Maria, fiquei com água na boca só de ouvi falar nas comidas gostosas...e no café.
Posted by: Agda | 02-08-2007 at 17:26
Aproveite suas férias com "Lady Laura" e seus quitutes :-)
Ando longe da Net. Motivo? Dp da catapora dos filhotes, eu e maridon estamos com crise forte de garganta :( Ai..ai..
Chamar uma rezadeira...rsrsrsrs
Bjos
Posted by: Neuma Jonsson | 03-08-2007 at 04:03
Fer, amiga, a minha mãe, merece mesmo alguns registros, pois, embora a comidinha dela continue saborosa, a saúde dela é frágil; e já ralou bastante, "dando de comer" a cinco filhos e agregados. Bjs
E eu com saudades de vcs, Elvira, querida. bj
Agda, café cheirando nas primeiras horas da manhã, chega a ser afrodisíaco!
Ih, Neuma, catapora é ruim, hem. Mas é melhor ter logo na infância, sabia. Rezadeira, em Juazeiro tem muitas, mas vc tá tão longe; vamos rezar daqui mesmo, pra vcs sararem logo. bj
Posted by: Gorete | 13-08-2007 at 10:11