Por Adriana Lima
Segundo a Associação Brasileira de Motociclistas, 500 mil trabalhadores ganham a vida fazendo um importante movimento que, num passado recente, poderia ser definido como “da cozinha para copa”. Ou seja, milhares de motociclistas profissionais levam a comida saída do forno para quem deseja consumi-la. E não podem demorar fazendo isso. Os clientes – e o patrão - têm pressa.
Exército de motoboys leva ao consumidor as tradicionais pizzas, produtos
orgânicos e até sorvetes
Crédito: Microsoft
A food delivery – ou em bom português “entrega de alimentos” – é apenas uma vertente de um grande negócio chamado food service ou “alimentação fora do lar”, que, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), faturou R$ 38 bilhões somente no ano passado e reúne um milhão de estabelecimentos entre restaurantes, padarias, bares e lanchonetes, nos quais os brasileiros deixam 26% de tudo que gastam com alimentação. A previsão é que em 20 anos esse percentual chegue a 40%, patamar já atingido e ultrapassado pelos Estados Unidos e Europa.
O destaque do segmento é a demanda por alimentação rápida, a conhecida fast food. São coxinhas, arroz com feijão e carpaccios consumidos entre o término de uma reunião e a apresentação de um relatório. “As pessoas têm uma idéia equivocada de que fast food são hambúrgueres das grandes redes de lanchonetes. Se um estabelecimento oferece condições para que um cliente, em um tempo curto, entre, coma e saia satisfeito, ele pode ser considerado fast food ” esclarece Célio Salles, membro do Conselho de Administração da Abrasel. Leia mais >>
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