Como já disse, achamos Gostoso uma cidade de charme. Fomos bem acolhidos por onde passamos. A cidade é pequena, com ares de interior, e muito receptiva.
Limpa, não vimos sinal de lixo nas ruas, nem nas praias. Frequentemente, encontrávamos placas alertando para a limpeza e estimulando a consciência ecológica do comunidade local. A cidade é bem sinalizada, inclusive, as praias.
Não vimos um vendedor sequer nas praias, vendendo o quer que fosse. Na orla, vimos poucos bares, quase todos vazios. Acredito que devem lotar apenas nos feriados ou em fins de semana de alta temporada. As poucas pessoas que vimos na praia eram pescadores em plena atividade, inclusive crianças. Pouquíssimos turistas.
Os únicos empreendimentos turísticos que percebemos foram, naturalmente, as pousadas, e os bugueiros, aliás em pequeno número.
De resto, mas não menos importante, foram minhas adoráveis companhia, o filhote e a Clarinha. Ele, dorminhoco inveterado, só ia à praia com o sol alto. Enquanto a Clara, parecia ligada na tomada e topava qualquer parada, toda comida, principalmente batata-frita, e se impressionava com tudo.
Passávamos horas olhando os patos e pavões da pousada, ela não cansava, queria vê-los até a noite. No caminho onde passávamos para o restaurante, havia uma pata chocando os ovos, e todo dia ela queria vê-la. Na praia, brincávamos como duas crianças, correndo, gritando, catando mariscos, brincando de pega ("Tia Golete, você nem me pega"), abrindo piscinas na areia. Ai, momentos insuperáveis. Não têm preço.
Todos os dias procurávamos mangas maduras nas mangueiras, lavávamos e, na varanda do chalé, devorávamos todas, dulcíssimas, lambuzadíssimas. Nunca vi uma criança tão feliz e tão amada. Morro de saudades dela, e desses momentos lindos e inesquecíveis, vividos com ela e meu filho, em Gostoso.
Nesta foto, detalhe da mangueira atravessada no caminho que fazíamos do chalé para o restaurante da pousada. Sempre que passávamos por ela, eu batia, inadvertidamente, a cabeça nessas mangas. A Clara, divertia-se, dava gargalhadas, porque eu sempre esquecia que as mangas estavam ali, no meio do caminho e...pum! já era tarde, levava uma mangada na testa. Todas as vezes eu esquecia as mangas, para alegria dela, que tirava onda com a minha cara de mané. :)
Bonitas fotos deve ser um lugar maravilhoso, felicidades...
Posted by: Nuno Claro | 11-12-2011 at 06:58