Uma semana realmente atribulada me deixou fora do ar por uns dias, sem produzir nada neste espaço. Não dei sinais apenas por aqui, mas andei visitando os amigos, sem 'puxar conversa'. Foi necessário me ausentar, pois o cansaço do final de semana passado somado ao acúmulo de trabalhos escolares da semana, deixaram-me exausta, e sem tempo e inspiração para os meus devaneios gastronômicos.
Quanto ao churrasco do filhote, foi um sucesso, porém bem trabalhoso. Organizei minuciosamente e com antecipação toda infra e as tarefas. Maridim e filhote, ajudaram bastante, mas sempre há algo que não flui conforme o planejado.
Fiz as compras no sábado no Hiper aqui perto. É um supermercado sempre bem abastecido. E não me preocupei, como de costume, em passar primeiro no Carrefour. Por incrível que pareça, não encontrei todas as carnes de minha preferência: a alcatra, só tinha miolo de alcatra, e as poucas peças de contra-filé não me agradaram, assim como a picanha. Mas, não me preocupei muito, comprei assim mesmo e procurei diversificar com linguiça (que estava ótima), asinha de frango, bastante coração e - seguindo orientação de um funcionário -, costelas, ou, mais precisamente, uma carne chamada ponta de agulha, que eu nunca havia experimentado. Não foi uma boa escolha. Mas, só cheguei a essa conclusão depois que percebi que essa parte é constituída das massas musculares que recobrem as oito últimas costelas do boi. Não gostei. Mesmo assada, ela tem uma aparência esbranquiçada, os músculos se esgarçam das costelas. Ficou feia. Servi os primeiros pedaços e logo vi que não impressionaram. Suspendi.
As saladas ficaram magníficas, a de batatas, receita minha, feita por Sandra, foi a preferida da moçada; a de verduras (mix de alface, cenoura ralada, pepino japonês, rabanetes, brotos de feijão, etc.) foi apreciada apenas pela velha velha guarda (pouca gente); a de frutas, complementada com sorvete de flocos, foi parcialmente ignorada: a galera queria mesmo era sorvete - também o calor estava fumegando. A farofa, propositalmente, quase seca, foi consumida em quantidade normal; como extrapolei na medida, sobrou pra caramba.
Agora, vamos os indicadores da gastança: a festa rolou das 10 às 21 hs.; compareceram mais de 30 pessoas, entre boys, girls and family; foram consumidos mais de 20 kgs de carne, 120 latas de cerveja, 50 litros de refrigerantes; um litro de vodka e um litro de cachaça. A bebida foi patrocinada pelos amigos do meu filho.
Fazia um calor imenso, o que reforçou o consumo de bebida e muito banho. A galera dançou até cansar. A agitação rolou o tempo todo. A música no último volume, sem contar os replays. E o último dos moicanos deixou o recinto às nove da noite.
E vale uma nota: pedi pro meu filho pegar leve no rock, que ele adora; não porque eu não goste, mas para preservar os tímpanos de todos nós; também porque um pouco de tolerância só faz bem - é preciso respeitar o gosto das outras pessoas. Há quem aprecie todo tipo de música. Notadamente, aqui no nordeste, muita gente adora forró, axé, funk. Não dá para ignorar isso. Gosto do forró de Luiz Gonzaga, mas não gosto do forró 'universitário'. Mas, reconheço que quem quer uma festa de jovens animada, não pode deixar de tocar esses gêneros, e uma coisa chamada Calipso (nem dá pra descrever que praga é essa). A galera de-li-ra! Enfim, atualmente, no Brasil, uma festa que se preze, não pode prescindir dessa famigerada, mas necessária, trilha sonora. rsrs
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