Embolada que guardo, há décadas, junto com meus alfarrábios:
"Eu briguei com um cabra macho,
Mas não sei o que se deu:
Eu entrei por dentro dele,
Ele entrou por dentro deu,
E num zuadão daquele
Nem sei se eu era ele,
Nem sei se ele era eu"
São um barato as letras de "Zé Limeira, o Poeta do Absurdo", de Orlando Tejo. A ilustração é de Chico Pereira, 1978.
Sugiro a quem não conhece, procure apreciar a cultura popular nordestina, tão valorizada pelos nossos repentistas e poetas de cordel.
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