Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
Fui buscar aqui, no centenário do saudoso poeta Pablo Neruda.
Saudade do meu livro "Confesso que Vivi", emprestado logo que adquirido, e nunca devolvido. Sniff E uma frase do Neruda, que tanto parece comigo, e por isso gosto tanto: "Porque o mundo é grande demais pra se nascer e morrer no mesmo lugar".
Posted by: Heloisa | 14-07-2004 at 17:38