Eu bloggo

Dando milho pras galinhas

A ex-material girl versão família.

Orgulho materno e vergonha de fuck you

Pippe, no show do Disttilers, em Birmingham, no ano de 2004.

Ando tão orgulhosa do filhão. Mãe coruja é um saco, mas eu não ligo de ser, não. Só tenho um... e ele é tudibão, como filho. Sensato. Empreendedor. Atirado. Atua numa empresa provedora de serviços de internet, a Gigahost, dos amigos junto aos quais, na pré-adolescência, iniciou-se no mundo dos hackers. A empresa é resultado desse aprendizado. E, lá, ele é funcionário.

Com esses amigos, na condição de sócio, montou um studio de som, onde as bandas gravam cd's, ensaiam, etc. Nesse empreendimento, os meninos extrapolaram. Criaram uma espécie de tv interativa que transmite, em tempo real, os shows das bandas locais. E, simultaneamente, ao lado do vídeo, rola o chat onde a galera conversa, critica, exalta, xinga o show que assiste naquele momento. Embora a inciativa ainda esteja em fase de testes, o áudio e o vídeo já são de boa qualidade. Raras vezes o sistema caiu.

Vibrei com a inovação. Mas, não vou ainda colocar aqui o endereço do site par os meus amigos blogueiros, por um pequeno detalhe. Não me habituei ainda com o palavreado que rola no chat.

É que grande parte das bandas que já se apresentaram, é de rock (porém, não há restrições para apresentação de outros gêneros de músicas). A exemplo das galeras internacionais, a do rock é muuuuito chegada no palavrão, usado como gíria normal, banal, sem a gravidade que nós, os coroas, emprestamos.

O palavrão, a gíria sexual, é a palavra de ordem, é linguagem padrão dos rockeiros, é o código de comunicação, por excelência, dos jovens de hoje.  A idéia dos rapazes é boa demais, mas já pedi para tentarem moderar o palavreado do chat. Não estou certa se tem cabimento esta sugestão.  Afinal, para os jovens, o palavrão soa como um grito de liberdade, ser jovem é isso aí... Vi, no jornal Palavrão que "palavrão, em grego, é decorrente da junção das expressões  'uJbristicov lovgo', o pensamento sem medida".

Lembro do nosso espanto com os 'Mamonas Assassinas'. Lembro que os nossos pais se horrorizavam quando levávamos para as nossas casas as gírias do nosso tempo: pqp, filho da puta, porra (essa, meu pai prometeu bater na minha boca, se eu falasse; e, no entanto, já ouvi um professor, PhD, na maior simplicidade, pronunciá-la em sala de aula).

Do Palavrão, transcrevi  o texto e a poesia abaixo:

De passagem

Faltou tempo para escrever algo sobre o que penso dos atentados de Londres e daquela reunião do G8, do Lula entre aqueles. Agora, que ando mergulhada nas leituras do Paidéia, que proclama a superioridade da cultura grega, ocidental, européia, portanto... não aceito, mas compreendo onde pode estar a raiz do ódio mulçumano. E isso é conversa para outro dia, mas não vou deixar de dizer o que penso.

No momento ando entranhada, como já disse, nas leituras kilométricas do meu curso e na redação de trabalhos não menos densos. O tempo anda apertado e ainda tenho viajado pelo interior para acompanhar o funcionamento de uns telecentros comunitários que implantamos algum tempo atrás. Sinto saudades da blogosfera e mal posso conter a ansiedade de colocar pra fora as novas  experiências e cotidiano. Por ora, só o tempo de fazer visitinhas relâmpagos, na calada da noite, aos cantinhos dos amigos blogueiros.

Menina:      Moça, eu queria falar com a dotôra...
Secretária: Você, de novo? Marcou hora com ela?
Menina:      Não.
Secretária: Recebeu convite para vir...
Menina:      Não.
Secretária: Então por que insiste em vir todos os dias?
Menina:      Pra vê se um dia ela me recebe...
Secretária: É tão importante assim?... O que deseja falar com ela?
Menina:      Pidi um presente.
Secretária: Ela te prometeu?
Menina:      Não.
Secretária: O que lhe garante que ela vai dar-lhe um presente?
Menina:      Se eu num pidi, ela nunca vai dá, ué...

Diálogo que ouvi entre uma secretária e uma menina de rua, no gabinete da prefeita de Monteiro, na Paraíba.

De lá

Trouxe pr'oceis, de lá.

'per'aí galera, qu'eu volto já.

Dinheiro na cueca...

... foi a maracutaia mais prosaica que o PT apresentou até agora. Sem noção. O PT embala ladeira abaixo numa estrada sem retorno.

A importância de perder peso

Recebi da minha mana, Lúcia Queiroga, este texto tão estimulante que me apresso em compartilhar com vocês. Lucinha é nutricionista e tem acompanhado à distância (ela mora em Brasília) o meu emagrecimento, como, ainda, orienta as dietas de toda a família, of course. Aqui ela sugere, como Martha Medeiros, que perder peso é um estilo de vida.

A importância de perder peso

Martha Medeiros, Zero Hora, 28-11-2004.

Vou ao supermercado e constato o crescimento do setor de dietéticos. Abro revistas e deparo com as exigências de se ter um corpo esbelto. As clínicas de cirurgia plástica estão com a agenda lotada de homens e mulheres esperando sua vez para lipoaspirar, cortar, reduzir. A sociedade toda conspira a favor da magreza, e de certo modo isso é positivo, ser magro faz bem para a auto-estima e para a saúde. Mas não tenho visto ninguém estimular outro tipo de dieta igualmente necessária para o bem-estar da população. Encontro suco light, chocolate light, iogurte light, mas pessoas light é raridade.

Pra variar, mais uma listinha

Fernanda Torres com Marcos Vignal, vice-presidente da Blockbuster.

A versão brasileira da premiação Blockbuster Entertainment Awards Brasil, numa celebração dos 10 anos da Blockbuster no país, contemplou as produções nacionais que mais se destacaram nos últimos dez anos, resultado da considerada maior eleição online por voto popular. Os internautas votaram em 15 categorias. 

Vejam a lista de vencedores:

Fonte: Terra Cinema e DVD

Ranking cultural

Da BBC de Londres, citado pela Agência Estado:

"A população do Brasil lê em média 5,2 horas por semana, o que coloca o país em 27º num ranking de 30 países que é liderado pela Índia. Já em horas dedicadas a ouvir rádio, os brasileiros saltam para a outra ponta da tabela, ficando em segundo lugar – com uma média de 17,2 horas semanais sintonizados. Os argentinos lideram esse ranking, com uma média de 20,8 horas.

Essas informações estão no NOP World Culture Score, uma espécie de ranking de atividades culturais preparado a partir de entrevistas feitas pela NOP World com 30 mil pessoas em 30 países entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005.

No tocante à internet, a pesquisa coloca os internautas brasileiros na nona colocação. Eles gastam uma média semanal de 10,5 horas online em atividades desvinculadas de assuntos de trabalho. Os cinco primeiros deste ranking são, na ordem, Taiwan, Tailândia, Espanha, Hungria e China. Pela metodologia desta pesquisa, os entrevistados que dizem não passar tempo algum utilizando a internet fora do trabalho foram excluídos para o cálculo da média.

O Brasil ficou em oitavo lugar entre os países de maior média semanal de audiência televisiva. Os brasileiros, diz a NOP World, passam 18,4 horas semanais diante da telinha. À frente do país, ficaram Tailândia (22,4 horas), Filipinas (21 horas), Egito (20,9 horas), Turquia (20,2 horas), Indonésia (19,7 horas), Estados Unidos (19 horas) e Taiwan (18,9 horas)."