Eu bloggo

Anjo da guarda

Clarinha fazendo companhia, iluminando minhas idéias.

Travesseiro-namorado

Para quem precisa de um companheiro que não empurra, não ronca, abraça durante toda a noite, estará sempre na cama no dia seguinte, e nunca trairá. ;)

Chelsea Burns

Quero saber quem não se abala ao ouvir Keren Ann cantar

Chelsea Burns.

I was running out of trouble
You were running out of fame
Streets smelled like the desert
As they were putting out the flames
And Chelsea burns
Under my feet

Twenty third was empty
I heard somebody yell
A straight laced passerby's
Pulled over the hotel
And Chelsea burns
Chelsea burns
Under my feet

Whether we were lost or overwheme
Nobody knows that I'm better off
Making up lies to be left alone
And Chelsea burns
Chelsea burns
Under my feet

I was running out of trouble
You were running out of fame
I'm streets ahead of happiness
Still wondering who to blame
And Chelsea burns
Chelsea burns
Under my feet

Perdas & ganhos

Como sói, concordo com Fernando em pelo menos dois eventos de ganhos e perdas - não necessariamente nessa ordem de importância - para esse país cansado de ptezinhos, severinos, mensalinhos e mensalões:

A morte de Ronald Golias...

... e o 2 Filhos de Francisco.

Fotos: Golias e Paulo Gracindo, cinemabrasileiro.net; 2 Filhos de Francisco, Omelete.

Domingo de sol

Duas razões suficientes para começar a semana com o pé direito:

As doces presenças de Lady Laura e de Maria Clara do nosso ladinho; e um domingo de mar, sol e céu de um puríssimo azul - a paisagem marinha do Bessa.

Japonesas & havaianas

Eu: Alguém viu minha sandália japonesa por aí?...
Pippe: ????
Eu: Pippe, você, por acaso está com minha sandália japonesa?
Pippe: Eu nem sabia que a senhora tinha sandálias japonesas...
Eu: Hehe
Pippe: São do Japão mesmo? Quando foi que a senhora comprou? Eu nunca as vi...
Eu: Como, nunca?!!! Eu as calço todos os dias, estou sempre com elas em casa...
Pippe: Aquelas que a senhora calça todos os dias?
Eu: Yeees
Pippe: Mãe, aquelas sandálias não são japonesas; são havaianas, e são fabricadas aqui pertinho, em Campina Grande. Hehe
Eu: Então, elas também não são havaianas!

Feliz cinquent’anos para mim

Esperava setembro, para voltar a ver a primavera. Setembro desfolhou-se. E a primavera despontou, hoje, no meu meio século de vida.

Sem bolo, churrasco, guaraná, sopro de velas, aos cinqüenta, só tenho a comemorar simplesmente a vida. Privilegiada, de ter vivido até aqui - pelo fato de ser mãe, de ter uma família super normal (se é que algo pode ser mais ou menos normal), de poder ser útil na vida de bocado de gente e ter somente os amigos que escolho ter.

Como se espera chegar aos cinqüenta? Aos vinte, obviamente, não queria ter cinqüenta. Mas, se não estivesse aqui, também não sei onde seria. Preferia o tempo em câmara lenta. Que fazer, já que tem de ser assim... Não me esperem dizer que me sinto como uma garota de trinta, nem como se o tempo não tivesse passado. Tenho a idade que tenho, de uma mulher além do seu tempo, com o peso da vida, as saudades adormecidas, as experiências acumuladas. E que não foram poucas.

De plena posse das faculdades mentais, nenhuma hérnia ou pedra nos rins, somente a memória avariada, mas, trabalhando e estudando, com um corpo repaginado que vai chegar aos 30, não tenho tanto do que reclamar.

Muitos dos sonhos ou projetos novos só nasceram ou se consolidaram quase aos cinquenta: os blogs, o doutorado, a maturidade do filho, o emagrecimento. Bem, não foram tantos... A estabilidade financeira nunca chegou, não fiz artes, não plantei árvore, e o único livro que escrevi foi a minha vida. Esta sim, já me ufana de ser um livro.

Foto: Gettyimages.

Meus (quase) cinquenta anos

Um dia um médico me disse que em nossa cabeça, velho é quem tem o dobro da nossa idade. Faz sentido! Quando eu ouvi isso eu devia ter pouco mais que 25 anos e, na época, pensava que uma pessoa de 50, era velha.

Mas é tudo muito estranho...Esse mês farei 50 anos e continuo com os mesmos pensamentos, reações e atitudes de 'antigamente'. Fico pensando...Ou eu era envelhecida aos 20 anos ou rejuvenescida aos 50...Isso não é extraordinário?

Reconheço que muitas coisas 'inexplicáveis' começaram a acontecer de uns tempos pra cá....Fico com cara de ué diante disso. É muito estranho!

Tive uma fase em que todas as vezes que eu ia digitar uma letra maiúscula, digitava junto a minúscula. Sarei! Depois tive outra (e essa ainda estou em tratamento), o famoso 'deu branco'! Eu vou escrever algumas palavras com dificuldades ortográficas e pronto! A bendita dúvida! Acabei ficando expert em sinônimos! Tenho dúvidas, pronto! Substituo...

Agora a mais recente doença dos meus 50 anos: crase! De repente me enchi de dúvidas sobre o uso adequado da tal crase. Resolvi omiti-la, ignorá-la, dar-lhe gelo...mas não teve jeito! Os amigos (dela, claro) perceberam os sintomas e me alertaram. Crase é pior que joanete: Incomoda e é visível demais pra ser ignorada.

Pedi ajuda e recebi apostiladinho, simplificadinho, com bula contendo: modo de usar, informações ao paciente, efeitos colaterais (do uso inadequado) , eticétera. (E pensar que exigi taaaaanto isso dos meus alunos da quarta série! Castigo! Só pode...)

Estou estudando, mas com tanta preguiça! Prefiro cores, imagens, texturas, essas coisas que ou não tem regras ou se tem, são de maneira muito mais simples.

Sintomas dos cinqüenta anos? Deve ser! A gente começa a ficar rebelde com regras também...E essa é a melhor parte!

Mas não parei de escrever por causa disso não. Escrevo hoje muito mais do que aos 25 anos! Conto de girassóis que conheço tanto e de edelweiss, que nunca vi! Conto de amores que vivi ou sonhei...Tudo rende versos descraseados e soltos, verdadeiros, espontâneos.

Continuo aqui com meus gestos, gostos e melindres. Curtindo o mesmo estilo de música, filme, humor sutil (nunca achei graça em humor escra..cha (xa?) do. Tá! Nunca gostei de humor escancarado(...amo sinônimos!!!).

Lembro de algo que li..não sei onde... (ah, essa memória!).

Uma senhora de quase 80 anos, ao ser questionada por uma criança se ela era jovem ou velha, respondeu assim:

-Faz muito, muito tempo que sou jovem!

É isso!

Edna Feitosa

Vi  e fui buscar no Blizi

Clarinha está aqui

... exibindo seus dentes quebrados, marcas do seu temperamento. E tentando dar um "muguio" na piscina. Hehe

Quando eu disse que ia pôr as fotos aqui, ela perguntou: "Cadê mim, tia? Quelo ver mim."

Esperando Clarinha

Êba, Clarinha vai chegar!

Dois longos dias faltam para Clarinha chegar. E essa casa vai parecer um parque de diversões. Esta foto foi tirada aqui em casa, há mais de um ano, quando ela tinha um ano. Agora, já está bem mudada a minha pequena. Está falando tudo, emana energia por todos os poros, é levada da breca: briga, reclama de tudo, faz fuxico, tem um apetite voraz, canta, dança, adora vestir roupa nova e passear. Não sabe nadar, mas quando se aproxima de uma piscina, não quer saber, timbungo d'end'água!

Clariiiinha, titia tá t'esperando!