Realmente o natal está batendo a nossa porta e eu ainda não consegui desvencilhar-me de uma série de muitas coisas que andei fazendo nos últimos dias. Não consigo tempo ainda para comentar/prosear nos blogs dos amigos, a correria de compras está grande (embora tenha me esforçado para não me deixar contagiar pela febre do consumo, estou comprando menos do que em todos os anos anteriores) tenho dois trabalhos da universidade por terminar, faxina e organização da casa para chegada de parentes, confraternizações (somente as indispensáveis), levar filho a médico, comprar e mandar presente pra Inglaterra, presentes da prata de casa e outros para entregar pessoalmente, etc. etc.
E, isso, porque resolvi passar esse final de ano na maior simplicidade de tudo (comida, roupas, viagens, gastos). E, isso, porque a grana está curtíssima, quase a zero, e 2006, já sei, não vai ser um ano fácil.
Faltou dizer que já é antevéspera de natal e ainda nem consegui mandar cartões e e-mails natalinos aos amigos.
Pelo menos ontem dei um break na correria, e fiz uma terapia ecológica, com um grupo de amigos da universidade. Navegamos de barco da Praia de Jacaré até a Ilha da Restinga, onde estacionamos e exploramos um pouco a orla, o pôr-do-sol. Um pequeno grupo fez uma caminhada de uma hora pela mata e depois, já noitinha, num barzinho rústico comemos tapioca com coco, caldo de ostra, de peixe e camarão com torradas, água de coco, e passas de caju.
Foi delicioso, sem contar com o encantamento da volta, na penumbra da noite, sob um céu estrelado, pleno de emoção e poesia; e um entorno de mata nativa, águas cintilantes, e boas conversas.
A natureza é, comprovadamente, o melhor antídoto contra o stress e outros males físico-emocionais a que estamos sujeitos nesse mundo moderno.
Alguns flagrantes desses belos momentos vocês podem ver aqui.
A Ilha da Restinga, fica no litoral norte, uma área de 530 hectares, onde começa a ser explorado o turismo ecológico. Podem-se fazer caminhadas, visitas aos mangues, passeios de barco e banho de rio.
A Ilha já foi chamada dos Frades Bentos. E é muito explorada por pesquisadores subaquáticos que procuram em seus mangues presumíveis tesouros espanhóis, lusos ou holandeses, que estariam enterrados na lama.
Quando os holandeses conquistaram a Paraíba em 1634, o Forte da Ilha da Restinga já existia há pelo menos um ano e era responsável pela proteção da embocadura do Rio Paraíba. Foi construído para resistir aos holandeses, daí o registro das grandes batalhas travadas nas suas imediações e a crença dos aventureiros de que, nas águas turvas que cercam a Ilha, existem tesouros em ouro, prata, cobre e bronze, soçobrados juntamente com os barcos de guerra batavos. As ruínas do Forte desapareceram da superfície da Ilha.
PS. Aviso aos amigos blogueiros que minha ausência dos comments é temporário; meus horários estão muito doidos e imprevisíveis. Mas, a qualquer hora, eu compareço aos blogs.
Posted by: planetagel | 29-12-2005 at 12:21