A única atração que considero palatável do Domingão do Faustão é a dança dos famosos. Não há ineditismo, é verdade. A atração vem na esteira de outras emissoras que já fizeram sucesso no mundo inteiro.
É que, pra mim, dançar a dois é o must - mesmo que soe demodê. Não sou daquelas que escutam qualquer som e já saem balançando as ancas, chacoalhando o esqueleto. Acho lindo, e até me divirto, apenas vendo os outros dançarem.
Agora, quem quiser, só me verá dançar com prazer ao som da [velha] jovem guarda, do forró, de rítimos calientes, mas também lentos e românticos. E, ainda, só sinto o verdadeiro prazer da dança na intimidade, na sensualidade, na emoção, cumplicidade - a dois, coladinhos -, sem malabarismos, acrobacias, show ou piruetas. Sem efeitos especiais. Na "minha" dança, só cabem dois, não é para público.
Não é fácil dançar a dois, viu. É preciso ter um parceiro - e como é difícil! Na dança é importante ter rítimo, "acompanhar" a música (tem gente que, ao dançar, vai prum lado e a música pra outro). E os passos? Ah, os passos (não são simplesmente coreografia)... É preciso ter o perfeito domínio dos passos, a elegância, a postura, os gestos, a garra, a vontade de, literalmente, dançar.
Para mim, a dança só traz vantagens: prazer, bem estar, paz, tranqüilidade, socialização e tantas outras sensações. Ajuda muito para uma boa qualidade de vida, considerando o seu efeito sobre o nosso estresse, as tensões e o equilíbrio interior.
Se essa onda de dança de salão fizer ressurgir os antigos bailes, eu vou adorar.
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Foto: Blogderisco
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