As rosas não falam (mas contam a história)
Por Véronique Dumas
Celebrada ao longo dos séculos, a rosa, símbolo dos apaixonados, também marcou presença em eventos históricos importantes e decisivos
Fósseis encontrados na América, na Europa e na Ásia provam que a rosa crescia em estado selvagem desde o período Paleolítico. Há uns 5 mil anos, os chineses começaram a cultivá-la e descobriram suas numerosas virtudes. Seu fruto, o cinórrodo, reputado por suas propriedades estimulantes, é guloseima muito procurada. Os poderes adstringentes de sua essência já eram conhecidos e apreciados pelas belas aristocratas. E ela se tornou um remédio indispensável na farmacopéia chinesa, como o testemunha uma das obras mais antigas sobre plantas medicinais até hoje encontradas, o Pen Tsao, de Shen Nung, datado de 2900 a.C. O próprio Confúcio possui vários tratados sobre as roseiras. Três mil anos antes da nossa era, os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Grécia também praticavam a cultura da rosa. [...]
Uma leitura imperdível. História Viva, Edição Nº 33 - julho de 2006.
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