Todo santo dia, ao emudecer das aves, ao coucher du soleil, mergulho as pranchas no nike, puxo meu cachorrinho sem nome, e bandanas ao vento, vou fazer a transpiração. Viro esquina, pulo mato, engulo poeira. 20-30 min após regresso ao lar, deixo o mascote. Sigo a trilha solitária, ermitoa, como gosto. Tenho neura de não conversar no caminho, pois perco o foco, perco o caminho. Pego a pracinha, quase no meu quintal, onde fica minha comunidade. Risos das crianças são guizos em meus ouvidos. Passa moço, passa as senhouras e também os meninos, os piquineses de madames, e também as bicicletas. Tombos, choros, pragas e joelhos ralados. Já longe, no meu trote, prossigo na minha conta, 1,2,3; 1,2,3. Terceira idade, né mole não: vou ficando prá trás. D. fulaninha me ultrapassa, com terço enorme na mão, desfiando o seu rosário (quem falou que oração não rima com malhação?) Na difusora, música de rodoviária. Vento bom, ô brisamar. O vidão de andarilho, me cansa a beleza, mas preenche a minha alma de energia e prazer.