A biografia e a obra musical de Mercedes Sosa, agora, mais do que nunca, devem desfiar como símbolos e registros de muitas relembranças de luta, resistência, clandestinidade. Seu legado sonoro-social fluirá por longo, longo tempo ainda, animando as memórias excluídas, exiladas e anistiadas.
Gracias a la Vida (de Violeta Parra) é uma referência indelével de uma época na voz de Mercedes Sosa.
Tenho guardado, ainda hoje, como uma relíquia, o vinil Cantata Sudamericana - porquanto, agora deve virar peça rara de museu.
E olha que nas páginas da vida não tenho escrito uma simples linha de qualquer atividade política que seja, mas aprendi a reconhecer e respeitar quem escreveu com lágrimas e sangue a história da democracia na América Latina.
Up-to-date: Ao contrário do que se anunciou pela mídia - internet e rádio - Mercedes segue, com esperança da familia e de seus milhares de fãs, lutando pela vida, apesar de péssimos prognósticos. Peço desculpas aos leitores pelo vacilo e impulso de replicar uma twittada sobre uma informação não oficial que não procedia. Sorry...
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