Foto: Wikipedia
Partindo de Lisboa, numa segunda-feira, às 19h35, pela EasyJet, chegamos em Madrid às 21h50.
Desembarcamos no aeroporto de Barajas, que fica a 13 km ao nordeste da capital, na rodovia A-2, que liga Madrid à Barcelona.
O aeroporto, como era esperado, o achamos imenso, e, pelo jeito, um dos maiores da Europa.


Foto: Aeroporto Barajas - Nós no Mundo
Chegamos, sem muitas surpresas climáticas, mas já percebendo uma temperatura bem baixa, por volta de 5o , e chovendo. Confirmando o que já esperávamos, que na Europa, à medida que se adentra por Lisboa, Madrid, Paris, a temperatura vai caindo, drasticamente.
Devido a nossa chegada ter-se dado em horário noturno, e ao frio que se apresenta bem mais intenso do que em Lisboa, preferimos fazer o transfer, para o Hotel Asturias, de taxi. Pegamos um veículo confortável, bem monitorado com providencial GPS que evidenciava a todo instante a intensidade do tráfego na cidade, e foi tranquilo. Motorista super gentil. E uma rádio local que tocava sucesso do momento.
Quanto ao desembarque no aeroporto, já esperávamos uma certa hostilidade na imigração, pois, como se sabe, a Espanha tem sido dura nesse quesito, especialmente com os brasileiros. Então, vimos preparados com toda a documentação em mãos, e além do que é considerado necessário, para evitar qualquer dúvida sobre nossa idoneidade: passaporte legal, comprovante de reserva de hotel, passagens de volta, cartões de crédito internacionais, parte de dinheiro em cheques de viagem, dinheiro vivo, contra-cheques, comprovantes de vacinas, seguro de saúde de validade internacional, cópia de declaração do imposto de renda para provar vínculo com o Brasil, comprovante acadêmico do meu filho.
Ninguém da imigração implicou conosco, não sentimos qualquer indicação de preconceito, mas houve muuita demora na espera de um agente para nos atender; inclusive, não havia fila, fomos os primeiros a chegar ao balcão, quando não havia ninguém atendendo. Demorou pra caramba para vir alguém e, assim, ficamos aguardando durante muito tempo.
Só sei que a primeira impressão da cidade é animadora - apesar do frio e da chuva - e, de imediato, fiquei encantada com a paisagem urbana, a arquitetura, a atmosfera de passado, de antiguidade, exatamente como a Madrid que eu imaginava.


Enfim, chegamos ao hotel com uma chuvinha incômoda, como se já não bastasse o vento frio e cortante. Foi um alívio quando nos deparamos com a porta do Hotel Astúrias. Entramos, praticamente, correndo, ou melhor, voando! :)

À primeira vista, o hotel, mesmo de aparência muito antiga, não impressiona. Ao contrário. Embora bem localizado, numa rua Sevilla, também antiquíssima, é meio esquisitão. Mas, o importante, é que fica no coração da cidade.



Estas fotos do site do hotel são uma versão bem melhorada que vemos ao vivo, na real. Na verdade, as acomodações deixam muito a desejar, pelo desgaste e falta de manutenção. E me parece bem barulhento.
Aqui, na lateral direita do hotel, da janela do quarto, posso ver uns prédios muito antigos, bem interessantes, com detalhes de influências que, me parecem, são de origem muçulmana. Fiquei à janela admirando-os, por longos minutos. Hoje, os vi à noite, mas já estou ansiosa para vê-los amanhã, à luz do dia.
[Atualizando este diário de bordo em 16.11.2013, verifico que este edifício, localizado ao lado do hotel, ou seja, na Praça Canalejas, conhecida como a das 4 ruas, pela quantidade de vias que a atravessam, trata-se da casa de Tomás Allende. Constato que ele não é tão antigo como muitos outros, sua construção é estimada entre 1916/1920, e sua arquitetura é chamada regionalista. Imagens com detalhes belíssimos podem ser vistos em Um Brasileiro na Espanha].

Foto de fdecastrob

O cansaço está me vencendo, mas amanhã, retomo o meu relato.

Atrações próximas:
- Puerta del Sol (Square) a 200 metros.
- Catedral de Almudena (Catedral de Almudena).
- Palacio Real (Palácio Real).
- Plaza de Oriente (Square).
- Museu del Prado (Museu do Prado).
- Puerta de Alcalá (Monument).
- Congresso dos Deputados (Parlamento espanhol).
- Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Real Academia de Belas Artes de San Fernando).
- Teatro de la Zarzuela (Zarzuela Theatre).
- Banco de España (Banco de Espanha).
- Museo Thyssen-Bornemisza (Thyssen-Bornemisza).
- Plaza Mayor (Praça).
- Teatro Español (Teatro Espanhol).
Para chegar ao Hotel Asturias a partir de qualquer direção:
- Siga as indicações para o centro de Madrid, para Sol. Uma vez na Sol ir para Carrera de San Jerónimo, tanto quanto Plaza de Canillejas (o hotel fica na esquina da praça).
- Ou, em vez disso, ir junto a Castellana em direção à Plaza de Cibeles e tomar Calle Alcalá, na altura de Sevilla.



Puerta de Alcalá

Puerta de Toledo


Palácio de Telecomunicações, Plaza Cibelles

Elias e Philippe nos jardins do Museu do Prado (Museo del Prado).

Elias e eu, à frente do Museu do Prado

Jardins do Museu do Prado.


Iglesia Parroquial de San Jerónimo el Real, antigo mosteiro de San Jerónimo el Real. Popularmente conhecido como Iglesia de los Jerónimos. Fica nas proximidades do Museo del Prado.
As origens se remontam ao séc.XV, quando, por ordem dos reis católicos, construiu-se o mosteiro para os frades jerónimos, que tivera como função servir de alojamento para os reis durante suas estadas na pequena vila de Madrid.
As origens se remontam ao séc.XV, quando, por ordem dos reis católicos, construiu-se o mosteiro para os frades jerónimos, que tivera como função servir de alojamento para os reis durante suas estadas na pequena vila de Madrid.


Megas outdoors são uma tendência recorrente, como publicidade ou expressão artística, em prédios antigos da europa. Este outdoor - que fica na Gran Via, coração de Madrid -, não consegui identificar se é uma peça publicitária relacionada a alguma marca, evento, ou, simplesmente, uma obra de arte.

Loja Camper, da Gran Via, onde fui hoje, exclusivamente, comprar o tênis com o qual vou bater perna por toda a Europa. Hehe
Comments