Como prometido, começo a publicar o relato da viagem à Europa, iniciando por "Do planejamento à viagem sonhada".
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Como prometido, começo a publicar o relato da viagem à Europa, iniciando por "Do planejamento à viagem sonhada".
Posted at 01:49 in Cotidiano, Europa, Família, Viagem | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Posted at 01:31 in Música, Saudade, Vídeo | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Foto: Portugal através do Mundo.
A dramaturgia televisiva nacional não é a mesma de décadas atrás. Faço uma ressalva apenas às abordagens social e tecnológica que são mais fortes e mais exploradas nas novelas atuais
Quem assistiu à "Rosa Rebelde" (1969), "Redenção" (1966-68), " A legião dos esquecidos" (1968), "Passo dos Ventos" (1968-69), "Nino, o Italianinho" (1969-70), "O Bem Amado" (1973), Irmãos Coragem" (1970), "O cafona"(1971), Beto Rockfeller" (1968-69), "Ossos do barão", "Pecado capital", "Roque Santeiro", sabe que não se fazem mais novelas tão boas como antes. Nem os remakes das clássicas conseguem sensibilizar mais do que as versões originais.
Essa reflexão vem no rastro da notícia de mortes do ator John Herbert e de Geórgia Gomide, atriz que atuou alguns meses na primeira adaptação para novela d"As Pupilas do Senhor Reitor" (1971) na TV Record, escrita por Lauro César Muniz, baseada no homônimo romance de Júlio Diniz. Infelizmente, aos poucos, vão-se os ícones dessa época de ouro.
Geórgia fez brilhantemente o papel de Clara, uma das duas pupilas (Clara e Margarida), personagens centrais na trama do romance português. Ela deixou a novela e foi substituída pala atriz Maria Estela que não chegou a alcançar o seu brilho. Geórgia imprimiu à personagem Clara uma presença forte e carismática, uma alegria marcante; era linda, e atraía para si toda simpatia do público.
Uma avalanche de lembranças irrompem ante à constatação de que novelas escritas - destacadamente - por Janete Clair e Dias Gomes, se valiam à pena assistir, porque, além de se tratarem realmente de obras literárias, a sua eficiente transposição para tv dava-se muito mais pelo genuíno talento de seus atores.
Comparadas às dos dias de hoje, as novelas faziam sucesso baseadas em textos de qualidade literária e na formação e dinamismo do seu elenco, não obstante as restrições e cortes que eram impostos pelo regime de ditadura e os parcos recursos tecnológicos disponíveis à época. A tv ainda vivia a era P&B, o elenco era sempre formado por 'atores' (não havia invasão de modelos aspirantes a atores), e o domínio de merchandise [ops, merchandising] se verificava apenas em leves intervalos comerciais. Por que será que a tv atual, mesmo já tendo superado essas vicissitudes, não consegue (com raras exceções) fazer coisa melhor, nem quando tentar reinterpretar os textos que outrora arrancaram tantos suspiros?
Lembro que a exibição das novelas paralisava os horários domésticos. Havia uma fidelidade generalizada à 'hora da novela' em todas as famílias. As discussões sobre seus suspenses, suas tramas, dominavam as rodas de conversas nas casas, nas ruas, no trabalho, nas escolas.
Lembro que, na década de sessenta, nem todas as residências no nordeste possuíam tv, mas já se registrava a existência do 'televizinho', uma modalidade de rede social que se estabeleceu em todos os recantos. Quem tinha tv não escapava do assédio dos 'sem tv', porque, simplesmente, as novelas eram irresistíveis!
Posted at 16:21 in Celebridades, Comportamento, Cotidiano, Cultura, Cultura popular, Família, Leituras | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Assumo meu lado de mãe desnaturada.Só hoje lembrei que, nesta semana, precisamente no dia 24, este blog fez aniversário.
Estamos completando sete anos de existência, sem qualquer comemoração, com 1030 posts, 1025 comentários, 394.875 visitantes.
Como consigo persistir nesta escrevinhação? Como vocês me aguentam? Sabe-se lá...
O fato é que aqui escrevo eventualmente, registro os meus sentimentos, relatos de viagens ou os descaminhos pela estrada a fora; às vezes, escrevo aos trancos e barrancos, qualquer coisa, porque nem sempre tenho coisas relevantes para contar, ou inspiração para inventar.
Ouso dizer que ele prossegue, não sei se firme e forte como muitos e muitos blogs inteligentes que conheço, contrariando o senso geral de que Facebook e Twitter estão suplantando os blogs. Ainda acalento o desejo de vir a registrar plenamente sobre o meu cotidiano, para guardar as lembranças, refletir sobre a vida, buscar o tempo perdido.
Mas, isso é importante?... Pra quem, além de mim, da família, dos raros amigos comentadores, de alguns fiéis e silenciosos leitores, e da xereta que me deixa recadinhos elegantes?...
Por enquanto, vamos continuar conversando abobrinhas, publicando umas idéias, as alegrias de minha creche, algumas poesias e vídeos prediletos, minhas fotos, reclamando da vida, puxando conversa com pessoas em alguns lugares do mundo.
Desejo manifestar aqui a minha satisfação de receber Amigos em casa, um sincero desejo de paz e de inúmeras realizações.
A obstinação é um traço comum, meu e dos poucos que por aqui ainda passeiam e tiram um dedo de prosa.
Posted at 12:08 in Amigos, Blogs, Cotidiano, Fuleiragem | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
Não é de admirar que ainda não tenha vindo fazer nosso relato de bordo. Quem freqüenta este recinto, sabe bem que sou a rainha da procrastinação. Além de deixar para amanhã o que poderia fazer hoje, sou sempre cheia de delongas. Qualquer pendência ou falta de dados já são motivos para deixar pra depois.
Devo ser a única pessoa que não faz o diário a bordo. Bom, pelo menos, passo a limpo depois... O certo é que não deixaria de colocar em dia a resenha - mais cedo ou mais tarde eu viria contar as aventuras pelas terras geladas.
Viajar, seja para onde for, para mim, é sempre um acontecimento. Com muito mais sentido, quando vou bem acompanhada de familiares ou amigos.
É uma regra que, creio, vale para todos os viajantes, ainda que alguns prefiram viajar solitariamente. Viajando em boa – bien sûr - companhia há com quem partilhar as emoções, espantos, sustos, despesas. Já viajar, no singular, pode ser oportuno em algum momento ou circunstância da vida, pode sugerir uma motivação especial, mas, via de regra, viajar sozinho não é “viajar” em toda a plenitude. A-go-ra... se, porventura, a companhia já não se prescreve como boa, é melhor se ligar no velho chavão: antes viajar só do que mal acompanhado.
Lembrando que viajei com marido e filho - e, portanto, a nossa experiência foi inesquecível! - o nosso roteiro foi bastante fragmentado. Em 17 dias, visitamos sete cidades da Europa, numa estação de temperaturas tipicamente severas – fria de doer. Felizmente, escapamos todos, e ainda temos maravilhas para contar.
Entonces... Farei um relato detalhado, com todo esforço para que não se torne cansativo – ai, coisa difícil – não o farei num só post, mas abrirei páginas especiais para cada trecho viajado. Na verdade, antes de publicar no blog, quase todas as informações já estariam descritas e organizadas em registros à parte; só não estão sistematizadas por datas, mas, assim o farei no blog. Ainda que as datas apareçam de modo retrospectivo. Relatando cada trecho na data em que aconteceu, tanto facilita a compreensão do leitor, como será útil para que eu mesma mantenha as lembranças vivas, sob o ponto de vista cronológico, ao longo da minha vida.
Quem me acompanha no Facebook, já viu quase todas as fotos. Vou trazê-las pra cá, de modo circunstanciado.
Incluirei muitos detalhes da logística, por serem importantes para quem deles necessita. Afinal, como uma virginiana de respeito, sou preocupada com cada pormenor, seja ligado à segurança, saúde, recursos, conforto e satisfação. Agendo e anoto tudo: datas, horários, custos, endereços, sites, faço checklists; guardo tudo: passagens, vouchers, tickets, comprovantes, cartões, embalagens, guardanapos, postais. Viro japonesa: fotografo tudo, gente, lugares, coisas, árvores, bancos, animais, postes, monumentos, até banheiro!
Essas informações são ilustrativas para quem não costuma viajar ou nunca foi a tal/tais lugar/es, e são estratégicas para quem está planejando sua viagem, sobretudo naqueles roteiros que percorri.
Prontos pra partida, pessoal?
Allez!
Posted at 17:56 in Chesterfield, Cultura, Edimburgo, Família, Lisboa, Londres, Lugares, Madrid, Paris, Pilsley, Viagem | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
Fomos surpreendidos, nas primeiras horas de hoje, com a notícia da partida do nosso amigo Dr. Lynaldo Cavalcante, grande personalidade, referência querida dos paraibanos, entusiasta e grande gestor da ciência e tecnologia no país. Façamos juntos uma introspecção e oração especial em sua homengem para que ele faça em paz a sua última viagem.
Posted at 12:24 in Amigos, C&T, CT&I, Personalidades, Tecnologia | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)