A tragédia de Santa Maria-RS desperta em nós, pais, um sentimento de solidariedade e de compreensão profunda pela dor das famílias enlutadas.
Sempre, sempre fiquei com coração apertado quando meu filho, ainda adolescente, ia (e ainda vai) a shows de bandas, ou a qualquer evento que envolvia multidão, aglomerados. Eu não pregava o olho a noite inteira, até ouvi-lo girar a maçaneta da porta de entrada da nossa casa. E, mesmo à distância, quando morou em outro país, passava pela mesma via crucis - eu ficava na internet, na expectativa, até saber que havia chegado. Só conhece, na real, esse tipo de ansiedade, quem tem filhos obcecados por música, megashows, que não perdem uma balada. Toda semana é um show, é uma balada. Podem acreditar que, por trás de um desses jovens, sempre há dois pais sofredores.
Pais bem intencionados sempre desejam o melhor para os filhos, mas quando pensam que algo de grave pode acontecer com eles, sempre potencializam o medo e temem o pior. Pensamos na eventualidade de uma briga, de embriaguez, acidente de carro, assalto, sequestro, o teto cair, incêndio.
A tragédia de Santa Maria nos remete, ainda, a uma situação concreta, real, que é a fragilidades de segurança das casas e dos ambientes abertos de shows na nossa cidade. Quem não lembra que o teto do Forrock aqui em João Pessoa caiu uma vez?... que a estrutura do Shopping Manaíra é cheia de imprecisões, remendos, reformas, e fica sobre um rio?...
Pensar que as preciosas vidas dos nossos filhos ficam vulneráveis em ambientes que na, maioria das vezes, são improvisados e, aqueles que, até na clandestinidade, forjam condições de segurança para ludibriar e aumentar os lucros nos seus cofres - isso tudo faz tremer os pais, dos pés à cabeça.
Sempre, sempre fiquei com coração apertado quando meu filho, ainda adolescente, ia (e ainda vai) a shows de bandas, ou a qualquer evento que envolvia multidão, aglomerados. Eu não pregava o olho a noite inteira, até ouvi-lo girar a maçaneta da porta de entrada da nossa casa. E, mesmo à distância, quando morou em outro país, passava pela mesma via crucis - eu ficava na internet, na expectativa, até saber que havia chegado. Só conhece, na real, esse tipo de ansiedade, quem tem filhos obcecados por música, megashows, que não perdem uma balada. Toda semana é um show, é uma balada. Podem acreditar que, por trás de um desses jovens, sempre há dois pais sofredores.
Pais bem intencionados sempre desejam o melhor para os filhos, mas quando pensam que algo de grave pode acontecer com eles, sempre potencializam o medo e temem o pior. Pensamos na eventualidade de uma briga, de embriaguez, acidente de carro, assalto, sequestro, o teto cair, incêndio.
A tragédia de Santa Maria nos remete, ainda, a uma situação concreta, real, que é a fragilidades de segurança das casas e dos ambientes abertos de shows na nossa cidade. Quem não lembra que o teto do Forrock aqui em João Pessoa caiu uma vez?... que a estrutura do Shopping Manaíra é cheia de imprecisões, remendos, reformas, e fica sobre um rio?...
Pensar que as preciosas vidas dos nossos filhos ficam vulneráveis em ambientes que na, maioria das vezes, são improvisados e, aqueles que, até na clandestinidade, forjam condições de segurança para ludibriar e aumentar os lucros nos seus cofres - isso tudo faz tremer os pais, dos pés à cabeça.
Comments