Num palácio, em Montevidéo, Uruguai.
De costas para a Pirâmide da Lua. Teotihuacán, México.
Em Taxco, no México - cidade antiga, onde se produzem as mais lindas jóias com a melhor prata do mundo.
Nas ruas de Bolonha, Itália.
No Castelo de Chantilly, na França.


Sanctuaire Gallo-Romain de Champlieu, nas imediações de Compiègne, numa estrada antiga que liga Sanlis a Soisson (na França).
É uma delícia passear em Amiens, principalmente, à noite, ou papear e bebericar nos seus restaurantes e cafés à beira do romântico
cais.
Nos jardins do Castelo de Compiègne, França.
Em Montpellier, no sul da França.
Bruges é cool.
Bruges. Oh, lugar!
E com os Amigos que dão sentido a nossa vida.
Embora estes novos tempos não estejam para brincadeiras - recessão, pandemias, instabilidades climáticas - não arrefece em mim aquela falta, aquela vontade de viajar por aí, de, literalmente, pôr os dois pés na estrada.
Em tempos bicudos e com uma tese que não fecha, vejo o tempo passar celeremente e escoar por entre os dias e as noites mal dormidas.
O confinamento, mesmo por uma boa causa, tende a ser opressor, se não vislumbrar um crescimento mais adiante. Não fosse a luz que vejo no fim do beco, já teria pirado no meio dessas pilhas de livros e papéis amarfanhados. O estudo, e o esforço para compatibilizar o trabalho e as circunstâncias domésticas, é uma luta renhida, e cujo fim parece longínquo. Mas, sempre no final, a gente sabe, o esforço é compensador.
Deixe estar que, muito em breve, passarei a limpo toda essa história, os detalhes desta empreitada, os sumiços do blog, da vida social, os aperreios e a grande satisfação interna de ver um "filho/a" ser gerado.
Para aqueles que já enfrentaram a maledita deve ser uma história comum e repetida. Para quem não viveu ou ainda planeja tal coisa em sua vida, talvez se interesse por esse processo.
De modus que eu não poderia estar mais sedenta de sair um pouco dessa rotina, de viajar, de rever cores e matizes diferentes, de aspirar a brisa promissora da civilização, curtir a família comme il faut, e de correr pros abraços dos ausentes.
Bom. Essa ansiedade repentina, não vem assim, sem mais nem menos.
Depois de ter sido obrigada, premida pelas ameaças de inundações nesta casa, com as chuvas e infiltrações constantes (problemas bem comuns da zona praieira onde moro) comecei a tarefa de digitalizar os álbuns, principalmente os mais antigos. Não poderia haver uma hora pior para fazer isso, já que os prazos da tese estão se esvaindo. Enfim... não tive escolha. O mofo, a umidade estão destruindo todas as nossas lembranças.
Em dois dias, correndo atrás do preju, digitalizei cerca de duzentas fotos, inicialmente, daquelas viagens memoráveis. Decidi começar pelas mais antigas e que ainda possibilitavam uma relativa visualização. Mas, muitas imagens já foram definitivamente perdidas.
E você, caríssimo leitor, apesar da nova paixão pela maquininha digital, quando vai reconhecer que aqueles álbuns, produtos da sua rolley flex, largados no fundo do armário, ou dispersos entre as dezenas de gavetas, precisam ser resgatados, despertados e preservados? Verifique se não desbotaram, perderam a cor... Não é só a umidade que corrói as nossas lembranças, mas o esquecimento, a indiferença pelas nossas experiências e bons momentos da nossa própria existência. Nem tanto pelo apego ao passado, mas devido ao grande valor que repesenta o registro das nossas vidas. Afinal, é aí que reside também a história do nosso futuro.
Fotos: Mais, da curtição de digitalizar o analógico, os Amigos podem ver no Facebook.
Paris - a mais das mais, merece um post à parte.