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Será flor que se cheire?...
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Imagem feita nos domínios do Hotel Porto do Mar, na Via Costeira, em Natal, RN.
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Quando se abre na manhã,
rubra como sangue está.
O orvalho não a toca
com medo de se queimar.
Aberta à luz do meio-dia
é dura como um coral.
O sol assoma nos vidros
só para a ver fulgurar.
Quando nos ramos começam
os pássaros a cantar,
e quando a tarde desmaia
nas violetas do mar,
torna-se branca, tão branca
como uma face de sal.
E logo que a noite toca
brando corno de metal,
e as estrelas avançam
enquanto se esconde o ar,
no risco fino da sombra,
começa-se a desfolhar.
[Rosa Mutável. In: Trinta e seis poemas e uma aleluia erótica, Federico Garcia Lorca]
Imagem:
Rosa captada por minhas lentes no jardim do Forte de Copacabana, junto ao altar de Santa Bárbara.
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Posted at 21:01 in Flores, Fotografia, Lugares, Rio de Janeiro, Viagem | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Quinta-feira é sempre dia de muita inspiração e flores para mim.
A maioria delas, tenho publicado lá no Flickr.
Capturei esta rosa charmosa no jardim do Forte de Copacabana, junto ao altar de Santa Bárbara.
Para arrematar, vai um um verso de Fernando Pessoa.
Os críticos podem dizer que
determinado poema, longamente ritmado,
não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom.
Mas dizer que o dia está bom é difícil, e
o dia bom, ele mesmo, passa.
Temos pois que conservar o dia bom em
memória florida e prolixa, e
assim constelar de novas flores ou de
novos astros os campos ou os céus da
exterioridade vazia e passageira.
[F. Pessoa]
Posted at 13:26 in Flores, Fotografia, Natureza, Poesia | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Antes de colocar as minhas antigas impressões sobre o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (popularmente conhecido como Bica) de João Pessoa, prefiro, apresentar primeiro as imagens que hoje fizemos (eu e Elias), na Bica, com as minhas sobrinhas.
Só quando tiver um tempinho, voltarei para imprimir aqui as descrições do passeio e das espécies que vimos/conhecemos. Isso, porque fizemos muitas, muitas fotos. Leva tempo selecionar, entre tantas que tiramos, apenas algumas. Por essa razão, atualizarei no blog, neste mesmo post, uma descrição do ecopasseio. Não sei se conseguirei discriminar corretamente cada espécie, mas creio que o registro fotográfico da beleza que capturamos (pelas lentes, lógico) também é muito válido.
As nossas pequenas adoram tudo o que se relaciona à natureza, sejam plantas, pedras, vento, chuva, céu, estrelas, água, animais - principalmente animais. Um programa com elas, em contato direto com natureza, vira uma festa, porque curtem simplesmente tudo, e ainda tem uma energia para caminhar, conversar, comentar sobre tudo o que está diante dos olhos, trocar idéias, tropeçar, rir das topadas. Elas tem, também, uma percepção aguçada, que vão esmiuçando, pari passu, sobre a ecologia, a biodiversidade, e a importância de cada espécie, com a qual se aproximam, para a vida no planeta. As crianças de hoje tem demonstrado mais sensibilidade no trato com meio ambiente do que a maioria dos adultos. Pelo menos na nossa família, elas são as estrelas (perdoem-me os adultos), as fadinhas do meu planeta. Neste campo, eu só aprendo - e muito - sobre este mundo com elas!
A Bica está mais para jardim zoobotânico. Seu nome deriva-se de uma fonte de água potável que data de 1782. É um recanto bucólico, um dos mais pitorescos da cidade, considerado um santuário ecológico situado no centro da cidade. O parque é tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 1980.
Uma lenda indígena valoriza, ainda mais, a Bica como patrimônio cultural. Trata-se do amor entre dois jovens de duas tribos inimigas, a índia Aipó, filha de um cacique potiguara e o valente guerreiro Tambiá, da tribo cariri. A rixa entre os tribos impedia o casamento. Feito prisioneiro, Tambiá recebeu como "esposa da morte" a filha do inimigo. Executado na floresta, ele recebeu a última mensagem de sua amada. Durante cinquenta luas, Aipé chorou sobre a tumba do amado. Do seu pranto originou-se a fonte do sítio, a partir de então, chamada Fonte Tambiá.
A seguir, flagrantes do nosso passeio, que durou toda a manhã de hoje... e que passou voando!
As dimensões das palmeiras imperiais da Bica dão uma idéia da importância da flora nativa dos parques locais, que conferem a João Pessoa o atributo ser uma das cidades mais verdes do mundo. A cidade ainda retém uma significativa concentração de Mata Atlântica em espaços isolados, como no Parque Arruda Câmara (Bica), nos espaços no entorno da UFPB e na Mata do Buraquinho. Esse “pulmão verde”, compreende 40m² de áreas verdes por habitante, quase o triplo da média ideal recomendada pela ONU, que é de 15m².
Escola Piolin
A Escola Piolin é uma escola de arte alternativa, localizada dentro da Bica, e que tem sido responsável pela descoberta de grandes talentos em João Pessoa. Um dos seus fundadores, o famoso palhaço Xuxu, ainda é representado pelo ator e diretor de teatro Luís Carlos Vasconcelos, que também foi representante da cultura municipal . Como diretor de teatro Luiz Carlos destacou-se com a peça “Vau da Sarapalha”, aclamada pelo público e crítica no Brasil e no mundo há mais de duas décadas.
A maior parte da fauna contida na Bica são as aves, entre pássaros, aves de rapina e patos.
Uma reforma recente na Bica, valorizou os espaços aves de rapina, dos pequenos mamíferos e das aves de pequeno. No lugar destinado às aves de pequeno porte, tivemos o privilégio de caminhar por dentro com os pássaros soltos e fotografá-los à vontade.
Asas para voar
"Nenhum pássaro aprende a voar dentro de uma gaiola."
Ararajuba
Esta princesa linda (ou será um príncipe?), que ostenta as cores da nossa bandeira, chama-se ararajuba, também conhecida por guaruba, guarajuba e tanajuba. Guaruba deriva do tupi: guará = pássaro, yuba = amarelo. Gosta de construir ninhos em árvores altas e ocas. Olha só, o cano colocado, propositadamente, em seu abrigo. Adora viver em bandos. Mas, a ocorrência dos graves desmatamentos na Amazônia, extinguindo o seu habitat, é uma ameaça também a sua sobrevivência.
Gavião-Carijó
Gavião, Buteo magnirostris, também conhecido por gavião-carijó, muito presente nas minhas lembranças de infância, lá na roça de meu avô Zuca Benício. Era o terror das galinhas. Quando avistávamos um deles rondando nossos terreiros, devíamos alertar aos adultos para 'tangê-los' para longe de suas ninhadas. Ainda lembro que sempre ficávamos atentos aos enormes ninhos de gravetos arrematados por folhas, geralmente no topo das áravores frondosas.
Como toda espécie de rapina, tem o seu papel no equilíbrio da fauna, como regulador da seleção. Os gaviões evitam uma superpopulação de roedores (ratos, morcegos) e aves pequenas (pombos nos centros urbanos), eliminando também 'indivíduos' defeituosos e doentes.
Uma tendência nos últimos tempos, é que sua presença começa a ficar cada vez mais frequente nos centros urbanos.
Macaco-Prego
Macaco-prego é a designação genérica da antiga espécie de macacosCebus apella. Essa espécie vive nas Américas, 60% dos quais vivem no Brasil. Alimenta-se de frutos, nozes, sementes, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados.Costumam viver em bandos de até cinquenta indivíduos, e são considerados os primatas mais inteligentes das Américas. É o único neotropical que faz uso de frequente de ferramentas em ambiente natural, como as pedras, utilizadas para quebra de frutos encapsulados (cocos). Usam, ainda, varetas para capturar larvas de insetos e mel de ocos de árvores e pedras para cavar o solo em busca de raízes comestíveis
A Bica possui uma paisagem campestre verde, linda e acolhedora, margeada por regatos de água límpidas, arbustos perfumados, que proporcionam passeios a pé e de quadriciclos, além de um lago que possibilita passeios de pedalinho. Um lindo recanto para piquenique.
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Flora e fauna fotografados na Bica (Parque Zoobotânico Arruda Câmara), em João Pessoa-PB.
Referências:
Parque Zoobotânico Arruda Câmara - Diretor: Edílson Lima.
Localização: Rua Gouveia Nóbrega, s/n, Roger - João Pessoa / PB
A Bica está aberta às visitas públicas de terça-feira a domingo, das 7h30 às 17h, com a bilheteria funcionando até às 16h. Fica fechada para visitação nas segundas-feiras, funcionando com expediente interno normalmente.
O parque possui estacionamento próprio, lanchonete, banheiro e toda a estrutura de apoio, como telefones e guias.
Posted at 15:13 in Família, Flores, Fotografia, João Pessoa, Meio ambiente, Natureza, Qualidade de vida | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)